Manuscrito do Purgatório- O valor deste manuscrito

Valor deste manuscrito



Este valor se deduz: 1º. – Da pessoa da própria Irmã M.d.I.C. Todos que a conheceram sem uma nota discordante, atestam que ela nunca deixou de praticar todas as virtudes cristas até ao heroísmo, muitas vezes. Era ótima religiosa. Como diretora de um pensionato, exerceu ela uma grande influencia sobrenatural sobre as alunas, e todas a chamavam de verdadeira Santa.
Todas as testemunhas atestam unanimemente que era dotada de um juízo muito reto, era muito equilibrada e de muito bom senso. Alem do mais, nunca desejou vias extraordinárias, e, ao contrario, procurou se convencer de que era duvidoso o que era obrigada a ouvir, e alegava ser coisa diabólica, declarando que não queria sair da via comum, desejava ser como toda gente e passar desapercebida. Enfim, com isto ela aproveitou muito na vida espiritual e todos testemunham quanto se santificou com estas visitas ao purgatório.
2º. – Testemunhos de autoridades. Em primeiro lugar declaramos que a Irmã M. d. I.C. tinha um diretor espiritual, o Ver. P. Prevel, dos padres de Pontigny, e que mais tarde foi superior Geral da Congregação. Este sacerdote esteve a par de todos os acontecimentos.
O Rev. Cônego Dubosq, ex-superior do seminário Maior de Bayeux e autor de varias obras, e promotor da fé no processo de canonização de Santa Teresa do Menino Jesus.
O Rev. Cônego Contier, censor oficial dos livros da diocese de Bayeux e autor de muitas obras, entre elas a “Explication du Pontifical”, “Reglement de vie sacerdotale”, etc. Um grande mestre da espiritualidade, cujo nome é mister fique no anonimato e que mereceu este elogio de Pio X: “Homem esclarecido pela sua ciência e experiência”.
Depois de maduro exame, estes mestres não hesitaram em declarar que o manuscrito nade continha contra os ensinamentos da fé e estava de perfeito acordo com os princípios da vida espiritual, e podia edificar muito as almas.
Além disso, notaram que a Irmã M. d. I. C. não possuía imaginação viva e perigosa para se iludir facilmente. Ela considerava estas aparições um verdadeiro castigo, e nelas não se comprazia; pedia a Nosso Senhor que a libertasse destas visitas que a importunavam.
Todos se impressionam bem: 1º – a grande lição de caridade cristã que contém. A Irmã falecida (em vida) tinha feito sofrer muito à Irmã M. d. I. C. e a ela justamente veio pedir socorro depois da morte, para se livrar do purgatório. 2º – quanto mais vivas eram as luzes adquiridas pela Irmã M. d. C., tanto mais se purificava a Irmã falecida e, por sua vez, progredia na santificação a Irmã M. d. C.
Finalmente, os teólogos que foram consultados deram o seu parecer de que o Manuscrito tinha o selo de uma perfeita autenticidade e, por conseguinte, tinha pleno valor, quer quanto à autenticidade, quer quanto à origem.
 Quando se liberta uma alma do purgatório é uma grande alegria para Deus. O que se lê nos livros a este respeito é bem verdade.
Eu terei um pouco de alívio no dia de Páscoa.
Se cuidardes bem de mim, Deus vos concederá graças como Ele não deu a ninguém.
Podeis dizer o vosso Saltério por diversas almas a um tempo, mas antes de o recitar ter o cuidado de dirigir a intenção como se vós o pudésseis rezar por intenção de cada uma delas, e todas hão de aproveitar como se fosse recitado um para cada uma.
Há uma penitência especial no purgatório para as religiosas que fizeram sofrer as suas Superioras. Para estas o purgatório é terrível.


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