7 de Março - Mês Dedicado a São José Como São José conheceu a misteriosa Conceição do Verbo na Virgem, e não a quis receber em Matrimônio; Declaração do Anjo ao mesmo Santo




           De volta a Nazaré, foram se acentuando os sinais da maternidade na Virgem Maria. Como Deus salvaria a honra de sua virgindade, perante os homens e aos olhos de São José? Este pensamento teve a Virgem Maria, mas o que teria sido uma angústia para uma alma de natureza vulgar, preocupada consigo mesma, não podia perturbar a serenidade daquela que tinha dito: “Eu sou a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra”. – Os que se reconhecem instrumentos de Deus e se entregam a Ele na plenitude da fé, põem n’Ele toda sua confiança. Maria, diz Bossuet, entregou-se a Deus e permaneceu em paz.
            São José que não tinha sido iniciado no mistério do qual a Virgem Maria, por humildade e reserva, guardara o segredo, percebeu o seu estado. As aparências levariam a crer na infidelidade, mas o respeito à sua virtude afastava toda a suspeita. Não podendo penetrar nos desígnios de Deus, ele estava perplexo e na dúvida de recebê-la em matrimônio, isto é, de recebê-la em sua casa, para conviver com ela. Em sua justiça humana, tomou o partido que lhe pareceu melhor, qual o de afastar-se da cidade, fugindo daquele lugar para não denunciá-la, o que era obrigado a fazer pela lei.
            São José, em vez de fazer juízo temerário, via e ouvia o que se passava, sem dizer coisa alguma contra a Virgem Maria, tornando-se por isso o defensor da boa reputação, entre os cristãos.
            Versado como era nas sagradas escrituras e com a ciência infusa, lembrou-se que os Profetas asseguraram que uma Virgem seria a Mãe do Messias e então, em sua humildade, pensara: Ah! Que sou indigno; é preferível que me afaste secretamente por causa da minha indignidade e que não habite em sua companhia.
            Deus, porém, não quis deixá-lo neste estado por muito tempo. Uma noite, o Anjo do Senhor, o mesmo que lhe ordenou que comparecesse ao Templo e aceitasse a Virgem Maria como esposa, apareceu-lhe durante o sono e lhe disse: “José, filho de Davi, não temas receber Maria por tua mulher: porque o que nela se passa é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e o chamará – Jesus (Salvador) – porque Ele há de salvar o seu povo dos seus pecados”.
            E tudo isto aconteceu, para que se cumprisse o que disse o Senhor pelo profeta: “Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho. E chamarão o seu nome Emmanuel, que quer dizer: Deus conosco”.
            Certificado assim São José pela revelação do Anjo na evidência do mistério, despertou com o espírito sereno e cheio de incomparável júbilo, conheceu, manifestamente, a excelência de sua puríssima esposa, a quem reputou por Mãe verdadeira do mesmo Deus, dispondo-se, com o mais profundo desvelo e afeto, a servi-la e venerá-la, e nela ao mesmo Senhor, que trazia em seu virginal seio! Logo convocando os seus amigos e parentes, para a celebração das cerimônias externas a que os judeus chamavam casamento, recebeu-a como sua esposa; e viveram sempre como irmãos.
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A vida de São José pela Associação de Adoração Contínua a Jesus Sacramentado. Livraria Francisco Alves. 1927.

O Purgatório e os desgraçados hereges protestantes





              O dogma do purgatório tem como corolário várias verdades de fé as quais não se é obrigado a aceitar sob pena de pecado por não serem dogmas; mas negando a própria essência do Purgatório.
                A primeira verdade de fé relacionada com o purgatório é a da justificação. Esta é uma operação divina que apaga o pecado original e os pecados atuais- se os houver-, e faz passar o pecador do estado de pecado ao estado e de justiça.
                Desde o princípio, a Igreja tem ensinado que não somente a fé, mas também uma sincera conversão do coração, efetuada com caridade e contrição, é requerida para a justificação; ou seja, para nos tornar novamente justos aos olhos de Deus. “Segundo os protestantes [Lutero, Calvino], o homem tendo sido, depois do pecado original, privado do livre arbítrio e, por consequência, incapaz de toda boa obra, somente a fé, a fé sem obras, é a única condição da justificação; mas é a fé entendida no sentido dos inovadores, que não é a fé propriamente dita pela qual cremos, pela palavra do próprio Deus, em todas as verdades que revelou á sua Igreja, mas a confiança que nos faz crer que nossos pecados são apagados pela imputação; ou, se quiser, pela aplicação dos méritos de Jesus Cristo”.
                Pois “Lutero, afirmando que o homem está intrínseca e essencialmente corrompido pelo pecado original, não admite renovação  ou regeneração possível; e, portanto, diz que a justificação consiste em uma imputação da corrupção em atenção aos méritos de Cristo. O homem, pois, justificado legalmente, permaneceria pecador em seu interior. Se isto fosse  assim, o juízo de Deus deveria recair ou apenas sobre a realidade interna do homem, em cujo caso deveria condená-lo ao Inferno, ou sobre os méritos de Cristo, em cujo caso deveria levá-lo ao Céu imediatamente. Em qualquer caso, resultaria absurdo que Deus oferece a possibilidade de uma expiação ultraterrena que, de acordo com a lógica  luterana, seria intrinsecamente impossível. Daí a urgência com que Zwinglo exige de Lutero que negue a existência do purgatório; e daí também o Concílio de Trento, como vimos, se refere especialmente ao Purgatório no decreto da justificação, e depois d ter definido seu caráter extrínseco”.
               A doutrina protestante leva assim a excluir o Purgatório. Com efeito, Lutero, depois de alguns ataques iniciais, nos quais ainda não negava a existência do Purgatório, mas punha em dúvida o seu fundamento bíblico, acabou negando-o mais tarde.
                 Efetivamente, a doutrina de uma purificação ultraterrena não podia coexistir com as afirmações de que o homem é intrinsecamente perverso e de que se justifica pela fé sem obras. Daí que se justifica pela fé sem obras. Daí a negação do Purgatório ser comum a todo os protestantes.
                  Com efeito, na chamada "Confissão Galicana", da Igreja reformada, é dito: "Temos o Purgatório como uma ilusão que procede da mesma butique da qual procede também os votos monásticos, as peregrinações, a proibição de casamento [para sacerdotes] e o uso das carnes [nos dias de abstinência], a observação cerimoniosa dos dias, a confissão auricular, as indulgências e todas outras coisas pelas quais pensa-se merecer graça e salvação. Coisas que rejeitamos não somente pela falsa opinião do mérito a elas ligado, mas também porque são invenções humanas, que impõem jugo nas consciências".
                   É chegar ás últimas nefasta consequência em particular e da doutrina católica em geral.

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Fonte:
Catolicismo, nº 746-Fevereiro 2013-Ano LXIII

Novena para a eleição do Sumo Pontífice A ser rezada de 1º a 9 de março.

Extraída do brilhantíssimo blog "Frates in Unum", de cunho jornalistico, que vem prestando ótimo serviço a Igreja do Brasil e do Mundo.


novena

Prayer to St. Peter, Prince of the Apostles.
Glorious Saint Peter, I think you are the foundation of the Church, Pastor universal of all the faithful, the keeper of the keys of heaven, the true Vicar of Jesus Christ, and I boast of being your sheep, and subject your son. A grace I ask you with all my soul, guard me always united to you and do what is before me ripped the heart from the chest that love and full submission that you owe on your successors, the Roman Pontiffs. I live and die like your son and son of Holy Church, Catholic, Apostolic, Roman. So be it.
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Oración a San Pedro, Príncipe de los Apóstoles.
Glorioso San Pedro, creo que son el fundamento de la Iglesia, Pastor universal de todos los fieles, el guardián de las llaves del cielo, el verdadero Vicario de Jesucristo, y me jacto de ser su oveja, y someter a su hijo. Una gracia que te pido con toda mi alma, guárdame siempre unida a ti y lo que está delante de mí arrancó el corazón del pecho que el amor y la sumisión total que usted debe en sus sucesores, los Romanos Pontífices. Vivo y muero como su hijo y el hijo de la Santa Iglesia, Católica, Apostólica, Romana. Que así sea.

Manual do congregado Mariano, 10ª edição, ano 1948, publicado pela Federação da arquidiocese de São Paulo, e reeditado pela Congregação Mariana Nsrª Auxiliadora e São José, em comemoração dos 450 anos das Congregações Marianas.