Oremos para que se propague a devoção
ao Sagrado Coração de Jesus.
Pai
Nosso ... Ave Maria ... Glória ...
Jaculatória: “Coração
de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais”.
O 4º espinho do Coração de Jesus
são as almas que profanam os sacramentos
Estas almas chamam-se “sacrílegas”;
ora, sabeis o que fazem os sacrílegos? Unem-se ao demônio para o auxiliar no
mais horrível crime: a profanação do Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Convertem a alma numa sentina repleta
de vergonhosos vícios e, depois, conhecendo bem o que fazem, lançam aí o Corpo
de Jesus Cristo e esperam pelo agradecimento do demônio ufano deste crime que
ele por si não podia cometer. Meu Deus! Meu Deus! Deixai que eu vos peça perdão
por todos estes cruéis pecadores.
“Hoje farei um ato de reparação ao
Sagrado Coração de Jesus”.
EXEMPLO
Chamado a missionar numa aldeia de
Pondichery, escreve o Pe. Fourcade, eu comecei por consagrar aquelas regiões
ao Coração de Jesus e em sua honra disse uma novena de Missas. Tínhamos ali só
uma Capelinha e 8 a 9 famílias cristãs. Precisávamos de um terreno e, perto da
capela, havia um, em que estava o pagode chinês, e que pertencia a Balekichnen,
chefe da aldeia. Convindo-nos possuí-lo para nos livrarmos da má vizinhança, e
precisando o proprietário vendê-lo para pagar dívidas, contratamos a compra,
sob a condição de ser demolido antes o templo chinês. Os pagãos se enfureceram
com a notícia e procuraram por todas as formas tolher-nos a aquisição. O
proprietário, porém, atormentado pelo credor, vinha a miúdo, pedir o dinheiro,
respondendo-lhe nós, invariavelmente: “Derrubai o pagode, e o tereis”.
Conservando-se as coisas neste pé, longo tempo, recorri ao Sagrado Coração, a
quem consagrara a aldeia, e prometi erigir-lhe um templo no próprio local do
pagode, se a resistência cessasse. Poucos dias depois, Balekichnen veio
comunicar-nos que estava a demolir o pagode, e por nossos próprios olhos o verificamos,
rendendo graças ao céu. Dentro de poucos anos, tinha eu batizado ali cerca de
sete mil pagãos.
Fonte: Mês
do Sagrado Coração de Jesus - Padre José Basílio Pereira - 2a. edição,
1913.
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