VIGÉSIMO OITAVO DIA
Oremos pelas pessoas que o mundo
despreza, a fim de que elas suportem com paciência os seus dissabores.
Pai
Nosso ... Ave
Maria ... Glória
...
Jaculatória: “Coração
de Jesus, que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada dia mais”.
Os consoladores do Coração de Jesus que
estão em 3º lugar são as almas humildes e desconhecidas, que se julgam felizes
com este esquecimento
São estas almas as que, com maior perfeição,
imitam a vida oculta em Nazaré sob o olhar de Maria; almas que ninguém conhece,
em que pessoa alguma pensa e que vão acumulando todos os dias tesouros de
paciência, de abnegação, de resignação, de caridade, suportando os defeitos dos
outros, muitas vezes o desdém, dedicando-se por todos… e que, no fim de cada
dia, sem mesmo terem consciência do seu mérito, oferecem a Deus um coração
imolado e puro, que consola o Coração de Jesus…
“Aplicar-me-ei, hoje, em falar pouco e
em praticar ocultamente algumas ações boas”.
EXEMPLO
O “Estandarte”, jornal canadense
de Montreal, em 1891 publicava: “O comandante da “Naiade”, o Sr.
Almirante de Cuverville, passou muitos dias em Montreal, onde deixou a mais
favorável impressão entre todos os que tiveram a honra de o conhecer. Católico
fervoroso, ele fez empenho em visitar os nossos estabelecimentos religiosos e,
em várias casas, dirigiu a palavra à comunidade. Terça-feira o Sr. Arcebispo o
conduzia ao Grande Seminário para lhe apresentar seu clero, que se achava em
retiro: a recepção fez-se no salão do colégio, e o ilustre marinheiro
pronunciou um discurso vibrante de patriotismo e amor à Igreja. A pedido do
Prelado, o Sr. Almirante referiu a história da pacificação do Pe. Dorgère;
depois, terminou dizendo: “Quero fazer-vos uma confidência: A devoção que me é
cara sobre todas é a devoção do Sagrado Coração de Jesus; devo-lhe todos os
triunfos de minha carreira. Uma imagem do Sagrado Coração está fixada na proa
da “Naiade”. Outra está em meu camarote, constantemente sob as minhas
vistas. Toda sexta-feira, o capelão diz a Missa em minha câmara. Eu tenho um
jornal fiel de tudo o que me sucede e já verifiquei que muitos acontecimentos,
dos mais felizes, se deram na sexta-feira, dia do Sagrado Coração. Esse jornal
eu envio regularmente a Montmartre, e foi também neste santuário do Sagrado
Coração que fiz depositar, como “ex-voto’, a riquíssima alabarda que foi levada
em triunfo através do Dahomey em sinal do restabelecimento da paz e da proteção
concedida pela França”.
Fonte: Mês
do Sagrado Coração de Jesus - Padre José Basílio Pereira - 2a. edição,
1913.
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