Seis vantagens da aplicação das
nossas indulgências às almas do Purgatório.
Tudo por Jesus, Pe. W.F. Faber,
trad. portuguesa,
H. Garnier, Livreiro-Editor,
s.d.
Há pessoas que aplicam às almas do purgatório todas as indulgências que lucram; outras pelo contrário, guardam-nas todas para si mesmas, e ninguém tem o direito, certamente, de condenar este modo de proceder. Pois quem ousaria contestar a quem quer que fosse uma liberdade que a Igreja lhe concede? Graças a Deus, não tenho semelhante pretensão. Sem embargo, vou expor livremente o meu modo de sentir a este respeito. Contudo, cingir-me-ei estritamente ao que dizem sobre esta matéria os teólogos e os autores espirituais.
A graça é um benefício tão grande, que devemos procurar aumentá-la por todos os meios possíveis; e não há caminho mais curto para chegar a este fim, que converter a satisfação em mérito: é o que faremos ganhando indulgências para as almas do purgatório. Esta devoção acumular-nos-á grandes tesouros espirituais, e ao mesmo tempo que será agradável a Deus tiraremos dela uma imensa utilidade para nós mesmos. Examinemos alguns dos frutos que produz esta devoção, o que nos tornará mais generosos para essas filhas de Deus, essas esposas do Espirito Santo, que nós favoreceremos com nossas orações e boas obras, sem receio de que o fruto destas seja perdido para nós. Realmente, tira-se um grande proveito não reservando nenhuma parte das próprias obras de satisfação, das indulgências que se ganham, mas oferecendo-as por inteiro pelas santas esposas do nosso amadíssimo Redentor, que gemem entre os mais cruéis sofrimentos.
O primeiro fruto que colheremos será o acréscimo de merecimentos. Das
três prerrogativas que Deus concede às boas obras dos justos, a saber, o
merecimento, a impetração e a satisfação, a maior é o merecimento, pois nos
torna mais agradáveis a Deus, estreita os laços da nossa amizade com Ele,
atrai-nos graças mais abundantes, e prepara-nos assim maior glória no céu. E',
pois, evidente que quem chegar a converter a satisfação, preço das suas boas
obras, em equivalente novo merecimento, independente do mérito, que já houvesse
adquirido e a mais desse mérito, muito lucrará nesta troca. Estabeleçamos esta
verdade com outro raciocínio. O bem da glória dos bem-aventurados é, sem
comparação, muito mais real, muito maior do que o mal dos sofrimentos do
purgatório; por consequência, o direito a um aumento de glória vale mais que o
direito a uma diminuição de pena. Ora, aquele que oferece pelas almas do
purgatório as satisfações das suas boas obras e as indulgências ganhas faz
precisamente a troca de que falamos, converte essas satisfações em méritos.
Nesta caridade encontra-se um ato heroico de virtude, que confere ao seu autor
a vida eterna, cousa que a satisfação não pode fazer, a não ser convertida em
merecimento. Este ponto exige alguma reflexão, além de que, como dissemos, a
gloria do céu é um bem maior que o mal do purgatório, devemos lembrar-nos que
um aumento de glória é cousa eterna, enquanto que um alívio de sofrimentos do
purgatório é passageiro, como o próprio purgatório, de sorte que a distância
entre o aumento de glória e o refrigério dado aos sofrimentos do purgatório é
infinita. O gozo dos bens eternos, mesmo no ínfimo grau, não seria comprado
demasiadamente caro pelos sofrimentos e males temporais mais violentos. Devemos
acrescentar que em todas as cousas se deve fazer o que é mais agradável aos
olhos de Deus, não buscando o que melhor conviria aos nossos interesses e
gostos, mas o que mais apraz ao Senhor. Vale mais agradar a Deus que evitar
sofrimentos. Ora, um indivíduo que arrecada para si as satisfações e as
indulgências que pode ganhar, não tem em mira senão poupar-se a sofrimentos, ao
passo que quem as oferece todas em benefício das almas do purgatório torna-se
por este mesmo facto mais querido de Deus, pelo requinte de amor que brilha
neste ato heroico de misericórdia e de caridade, que não era obrigado a
praticar, mas que faz por um rasgo generoso da sua vontade livre.
As santas almas do purgatório
não podem tirar nenhum proveito dos seus sofrimentos; o tempo de merecer passou
para elas; e enquanto gemem naquele lugar de dores, a Jerusalém celeste
conserva-se privada dos seus habitantes, e a Igreja, na terra, também privada
de protetores que intercedam por ela junto de Deus. Daí um segundo fruto da nossa devoção. Aquela
alma, a quem nós abrimos as portas do purgatório, contraiu conosco uma
obrigação especial, em primeiro lugar, por causa da glória cuja posse lhe
abreviamos, e depois, por causa dos terríveis sofrimentos a que a arrancamos. Portanto,
é para ela um dever obter para os seus benfeitores as graças e bênçãos de Deus.
Os bem-aventurados sabem quanto é grande, infinito, o benefício que receberam;
e como são essencialmente gratos, esforçam-se por mostrar um reconhecimento
proporcionado a felicidade que fruem. Assim, quem oferece as indulgências que
ganha em favor das almas do purgatório, tem nestas outros tantos agentes, no céu,
a cuidar dos seus interesses eternos; e muito melhor é assegurar a salvação
nesta vida, por meio das graças obtidas pelos nossos protetores celestes, do
que nos subtrairmos ao perigo de mais demorada permanência no purgatório, por
havermos dado a outros o fruto das nossas indulgências. Mas não adquirimos só um direito a
benevolência das almas que libertamos; obtemos também o amor dos seus anjos da
guarda e dos santos pelos quais essas almas tiveram uma devoção especial; ao
mesmo tempo tornamo-nos mais queridos do Coração de Jesus, pelo prazer que
experimenta com a libertação da sua cara esposa e com a sua entrada na alegria
do céu.
Podemos ainda colher desta devoção um terceiro fruto não menos útil para
nós. E' uma grande felicidade termos alguém no céu, que ame, louve
e glorifique a Deus por nós. Quem tem por Deus um amor terno e fervoroso não
pode abster-se de empregar todos os esforços para que a Majestade divina seja
exaltada e glorificada, mas por causa dos nossos pecados e das misérias desta
vida, não nos é possível render a esta adorável Majestade as homenagens e o
culto perfeitos que os bem-aventurados lhe prestam no céu. Que alegria e
consolação não devemos pois sentir ao pensar que outros, arrancados pelas
nossas orações às chamas do purgatório, desempenham por nós este sublime dever;
e que enquanto nós penamos ainda neste mundo, eles entoam já no céu o cântico
dos louvores eternos! Certamente não há nenhuma alma no purgatório que não seja
mais santa que a nossa e mais própria para glorificar a Deus. Por isso, quando introduzimos uma alma no
céu, proporcionamos com ela mais gloria a Deus do que nós mesmos lhe podemos
dar aqui na terra. Enquanto comemos, bebemos, dormimos e
trabalhamos (ó delicioso pensamento!), há no céu uma alma, ou almas, apraz-me
crê-lo, às quais apressamos a felicidade, e que adoram, glorificam sem cessar a
Majestade e a Beleza do Altíssimo, com uma perfeição indizível.
Ainda não é tudo. Esta generosa devoção produz um quarto fruto: faz
rejubilar ao mesmo tempo a Igreja militante e a Igreja triunfante. Grande
é a festa no céu quando um eleito vai engrossar o número dos seus habitantes;
pois se os santos veem com transportes de alegria a penitencia de um pecador,
que aliás pode voltar a cair no crime, qual não deve ser o seu prazer quando
recebem em seu seio um novo cidadão que já não tornará a ofender a Deus! O seu
anjo da guarda rejubila também e recebe mil felicitações dos espíritos
bem-aventurados, pelo êxito com que desempenhou as suas funções tutelares. A
alegria expande-se entre os santos, principalmente entre aqueles a cujo
patrocínio esta alma estava especialmente confiada, e entre os seus parentes e
amigos, ao feliz coro dos quais vai reunir-se, Maria rejubila igualmente pelo
bom resultado das suas repetidas preces, ao mesmo tempo que Jesus enceleira com
amor e complacência a madura messe do seu precioso sangue. O Espirito santo
digna-se rejubilar com o triunfo dos seus dons e inspirações inumeráveis, e o
Pai Eterno compraz-se na perfeição a que chegou a criatura de sua escolha, com
a qual usou por tanto tempo de longanimidade. A Igreja militante também tem a
sua parte de alegria, porque obtém um novo advogado. Os parentes, os amigos, a
família desta alma para sempre feliz, a freguesia, a nação a que ela pertencia,
todos têm motivo para rejubilar com o seu triunfo. Direi mais, todo os predestinados e toda a natureza encontram motivo de
júbilo na entrada de um eleito no seio do seu Criador.
Mas podemos ainda colher um quinto fruto desta nossa devoção. O amor não
sofre delongas. Poderíamos então deixar permanecer inútil, durante
largos anos talvez, um tesouro que pode servir perfeitamente para a gloria de
Deus e para os interesses de Jesus? Talvez não tenhamos necessidade,
presentemente, das nossas satisfações nem das nossas indulgências. Mas se as
escondemos no tesouro da Igreja, quem sabe quantos anos decorrerão sem que as
nossas riquezas possam ser utilizadas, admitindo mesmo, com Lugo, que todas as
satisfações dos santos serão aplicadas antes do dia do julgamento? [1] Ah! Por
que não havemos de pôr desde já este dom ao serviço de Deus, abrindo quanto
antes as portas do purgatório a algumas santas almas, que começarão, hoje mesmo
talvez, o seu delicioso sacrifício de louvores eternos?
Finalmente, acrescentarei que aquilo que damos redunda abundantemente em
nosso proveito, e este é o sexto fruto da nossa devoção. Em
primeiro lugar, o próprio ato de tão grande e generosa caridade é por si mesmo
uma satisfação pelos nossos pecados; pois se uma esmola dada para socorrer uma
necessidade material satisfaz mais que a maior parte das outras boas obras,
qual não será o poder destas esmolas espirituais? Depois, quem sacrifica alguma
cousa pela glória de Deus recebe recompensa centuplicada. O Senhor nos
concederá pois tais graças, de modo que apenas teremos uma pequena demora no
purgatório, ou talvez inspire a outros fieis o pensamento de orarem por nós. De
maneira que, se houvéssemos guardado para nós mesmo as nossas indulgências,
muito tempo poderíamos gemer naquelas chamas vingadoras, enquanto assim, se por
inspiração de Deus outros tratarem de ganhar indulgências para nós, entraremos
muito mais depressa na glória celeste. E’ um axioma, que nada se perde quando se perde por Deus. Quando
estivermos no purgatório, os bem-aventurados a quem apressamos a hora do
triunfo verão em nós os seus benfeitores, e na nossa libertação uma dívida que
a justiça lhes impõe. Por outro lado, não serão só eles a reconhecer esta
dívida, e Nosso Senhor os ajudará a saldá-la.
Assim, dando todas as nossas
satisfações, todas as nossas indulgências às almas do purgatório, longe de
transtornarmos a ordem natural da caridade, servimos deste modo os nossos mais
caros interesses. E’ uma devoção
que promove singularmente a glória de Deus, favorece no mais alto grau os interesses
de Jesus, e se inspira no amor das alma: abrange simultaneamente a Igreja
militante, a Igreja purgante e a Igreja triunfante. Bendigamos Deus por
nos haver concedido, em sua incompreensível liberalidade, o inestimável
benefício de dispormos a nosso alvedrio das nossas indulgências e satisfações. E visto que nos pertencem, que podemos usar
delas como mais nos agrade, alegre-se o nosso coração empregando-as em aumentar
a gloria de Deus e em fazer abençoar o seu nome.
Vede até onde chegaram neste
particular alguns grandes servos de Deus. O Padre Fernando de Monroy, homem
eminentemente apostólico, fez à hora da morte uma doação por escrito, pela qual
transferia para as almas do purgatório todas as missas que houvessem de ser
ditas por sua alma, todas as penitencias oferecidas em seu benefício e todas as
indulgências que para ele viessem a ser ganhas, Bem podia fazer esta doação,
pois quase se não tem necessidade de semelhantes socorros quando se tem tido
por Deus um amor tão delicado, quando se abraçaram os interesses de Jesus com
tanto ardor como o último ato deste piedoso religioso nos leva a presumir que
ele fez. “O amor é forte como a morte; as águas do mar veem quebrar-se contra a
caridade, e as suas ondas não a podem submergir” [2]
Agora vedes claramente o que
vos peço. E’ necessário servir a Jesus dum modo ou de outro, sem o que não
podeis salvar a vossa alma. Estais completamente sob a sua descendência. Não
podeis fazer cousa alguma sem n’Ele terdes fé, sem recorrerdes aos méritos da
Sua Vida, da Sua Morte, do Seu Sangue; sem a Sua Igreja e Seus Sacramentos. Não
podeis dar um passo para o céu sem o Seu auxilio. Cada uma das vossas ações,
dos vossos pensamentos, das vossas palavras não tem valor senão pela sua união
com os merecimentos d'Ele. Não se pode conceber dependência mais completa, mais
absoluta, mais constante, mais indispensável que a vossa dependência d'Ele.
Portanto dum modo ou de outro, é necessário que sirvais a Jesus. A questão
agora é saber se não vale mais servi-lo por amor. Qual tem sido até hoje a
vossa maneira de o servir? Não tereis acaso cumprido os vossos deveres para com
Deus como um pobre que paga uma dívida a um credor rico e que, a cada moeda que
lhe vai passando para as mãos, espreita de soslaio a fisionomia do seu credor,
para ver se este homem está realmente resolvido a esquecer a pobreza do seu
devedor e a aceitar-lhe o pagamento integral da dívida? O vosso problema não terá sido encontrar o
meio de chegar ao céu com o menor trabalho possível? Não tereis esmiuçado os
mandamentos, truncado os preceitos, interpretado as regras, pedido dispensas?
Com franqueza é a isto que chamais a vossa religião, o vosso culto a um Deus
Encarnado, que levou o amor até à loucura, até se fazer amarrar ensanguentado
ao patíbulo da cruz?
Pois eu entendo que servir a
Jesus por amor é muito mais fácil do que servi-lo assim. Cousa alguma é fácil
quando se não faz de boa vontade. A vossa religião tornou-vos felizes? Oh! não;
pelo contrário foi para vós um fardo pesado; e se não fosse esta alternativa –
o céu ou o inferno – há muito tempo que vos teríeis desembaraçado dela. Mas o
céu e o inferno são fatos, lá estão, não há para nós meio termo. Ora, visto que
é necessário sermos religiosos, eu sou pela religião que nos faz felizes. Não vejo a utilidade de me impor um culto
penoso, se Deus me dá a escolher. Mas Deus faz mais: deseja que a minha
religião me faça feliz; sim Ele quer que a religião seja o sol que alegre a
minha vida. Mas uma religião, para fazer alguém feliz, deve ser uma
religião de amor. O amor torna tudo fácil. Assim, a minha felicidade não
depende senão de Jesus. E' a minha religião que me dá dias felizes. Se servir à
Jesus por amor fosse cousa difícil, prodigiosa, como a contemplação dos santos,
ou as suas austeridades, então o caso seria diferente. Mas realmente não é nada
disso. Servir a Deus por temor de ir para o inferno e por desejo de ir para o
céu, é cousa excelente, sem dúvida, e obra sobrenatural; mas é difícil. Pelo contrário, é tão suave servir a Deus por
amor, que mal se explica como tanta gente neste mundo deixa de o fazer. Pobres
almas, cegas até ao prodígio!
Mas uma felicidade ainda maior,
é que tornando-nos felizes a nós mesmos, também fazemos feliz Nosso Senhor.
Este pensamento aumenta a nossa alegria a ponto de quase não nos podermos
conter, e isto é uma nova origem de contentamento para Jesus. E’ assim que a
religião se torna cada vez mais agradável. A vida é uma extensa felicidade
quando nela se cumpre sempre a vontade de Deus, e todos os momentos são
empregados para glória Sua. Se vos identificais com os interesses de Jesus; se
os abraçais como se fossem os vossos, como realmente são, penetra em vós o seu
espirito, estabelece no vosso coração o seu trono, aí se coroa, e depois, com
uma infinita meiguice, proclama-se rei do vosso coração. Uma amável conspiração
lhe entregou o cetro, e durante todo este tempo nunca suspeitastes que o amor
divino mirava a este fim. Entretanto, é assim. A glória de Deus torna-se-vos
cara, tudo quanto diz respeito a Nosso Senhor é agora o vosso fraco, é como que
a menina de vossos olhos sentis-vos atraídos para a salvação das almas porque é
a sua obra predileta, e todas as vossas inclinações, todos os vossos gostos
tomam este partido. Assim vão correndo as cousas, assim ides vivendo (não digo
bem: vós não viveis, é Cristo que em vós vive) e assim morreis. Contudo, nunca
vos passou pela ideia que éreis um santo, ou que vos aproximáveis da santidade.
A vossa vida oculta-se em Deus com Jesus Cristo, mas é mais oculta para vós do
que para os outros. Vós um santo! Semelhante pensamento vos faria rir, se não
assustasse a vossa humildade. Mas, ó profunda misericórdia de Jesus, qual não
será a vossa surpresa no dia do julgamento, ao ouvirdes a consoladora sentença
pronunciada por sua boca, e ao verdes a brilhante coroa que Ele vos preparou!
Só surpresa? Quase vos sentireis impelidos a discutir a vossa salvação! Nosso
Senhor atribui esta linguagem aos escolhidos, no sagrado Evangelho: — “Senhor,
quando foi que vós tivestes fome e eu vos dei de comer? Quando foi que tivestes
sede e eu vos dei de beber?” Não podem compreendê-lo. Nunca pensaram que o seu
amor tivesse tanta grandeza. Ah! servi, pois, a Jesus por amor; e por muito que
façais, sabei que nunca O amareis tanto como Ele vos ama. Repito-vos, servi a
Jesus por amor. Se seguirdes o meu conselho, eu ouso prometer-vos, que antes
que vossos olhos se fechem, antes que o palor da morte tome o vosso rosto,
antes que se certifiquem aqueles que rodearem o vosso leito de que exalastes o
último suspiro, já vós tereis ouvido com surpresa, entre os cânticos dos Anjos,
a sentença favorável do vosso amoroso Jesus, e a glória de Deus começará a
brilhar para vós com um esplendor eterno!
___________
[1] A doutrina d'esta passagem, como se lia na primeira edição deste livro, era fundada num trecho duvidoso de Nieremberg, Avarizi* santa, c. 27. Foi agora retificada segundo a teoria de Lugo, Dd Sac. Poenit, disp. 26, szc. 2, n. 24.
[1] A doutrina d'esta passagem, como se lia na primeira edição deste livro, era fundada num trecho duvidoso de Nieremberg, Avarizi* santa, c. 27. Foi agora retificada segundo a teoria de Lugo, Dd Sac. Poenit, disp. 26, szc. 2, n. 24.
[2] Cant. VIII, 6, 7.
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